29.12.09

Peleja, Enxame e Cubo esbanjam boa vontade no Novas Tendências

Durante o 3º Encontro Novas Tendências, além da equipe do Coletivo Megalozebu e dos voluntários que trabalharam no evento, tivemos a participação do Fora do Eixo, através dos Coletivos Peleja, de Patos de Minas, Espaço Cubo, de Cuiabá e o recém chegado Enxame, de Bauru.
Ciro Nunes (Vandaluz), que atua no planejamento e na comunicação do Coletivo Peleja, ajudou espontaneamente Mateus Graffunder (Granvizir), do Coletivo Megalozebu, como roadie (assistente de palco) durante o festival. “É bem interessante o pessoal de outros coletivos ajudarem porque a gente vivência melhor, conhece mais gente e se sente mais util. E como o Mateus ia tocar (com a banda Granvizir), resolvi ficar mais perto para dar uma folga para ele concentrar no show”, afirma Ciro sobre o apoio que deu durante o Novas Tendências.

Segundo Ciro, esse é um costume da equipe do Coletivo Peleja quando está visitando algum festival do Circuito Fora do Eixo no Brasil. “O Alan (sonorização do Peleja) ficou no palco no Jambolada (Uberlândia). E quando rola o festival em Patos de Minas, por exemplo, o pessoal de fora ajuda também. Acho que esta seja uma prática do circuito mesmo, Para espelho, a gente observa o Macaco Bong, pois em vários shows eles acabam de tocar e vão cada um para uma função.

Alguns integrantes do Coletivo Peleja

E foi exatamente o que aconteceu no Novas Tendências. Antes do show do Macaco Bong começar, Ney Hugo, que atua na comunicação do Coletivo Espaço Cubo, ajudou Agnes, da comunicação do Megalozebu a colocar a Web Rádio do Fora do Eixo no ar, para transmitir o festival Novas Tendências ao vivo pelo portal Fora do Eixo.

Outro coletivo que mostrou boa vontade dentro do festival foi o novato Enxame, de Bauru, que veio para Uberaba representado por Arthur, Felipe e Eduardo. Da banquinha Megalozebu ao transporte, os meninos apoiaram no que puderam, sempre que a equipe do mega pedia ajuda.

Toda essa cooperação só mostra que a rede de coletivos do Fora do Eixo está atuando como deveria, ou seja, compartilhando o trabalho mesmo quanto não é o seu coletivo que está produzindo um evento. “Assim é um modo que funciona melhor e mais rápido, pois com a coletividade as ações ganham mais força e não ficam focadas no ego de um, possibilitando trabalhar melhor a democracia e as várias experiências e vivências dos agentes que atuam nos coletivos”, completa Ciro sobre o trabalho do Circuito Fora do Eixo.

Nós, do Megalozebu, fazemos das palavras de Ciro Nunes, e das ações do Peleja, Enxame e Espaço Cubo, as nossas. Obrigado a todos!

Texto: Michelle Parron
Imagens: Divulgação Vandaluz/ Divulgação Peleja/Léo Freitas

Veja esse texto também no blog Megalozebu

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