
Um sábado muito frio, mas não suficiente para manter as pessoas em casa. Segundo o pessoal do bar Favela Chic, a festa já marcou história, sendo o 2° evento do ano a super lotar a casa, mostrando então a força da cena independente na cidade.
Segundo Letícia Rezende, idealizadora do Megalozebu, o Coletivo vai ajudar na rotatividade de apresentações dos artistas, não só de Uberaba, levando-os a apresentar em outras cidades, como também trazer à Uberaba músicos de outros lugares para que o público conheça seus trabalhos. “O Coletivo serve para nós trazermos os artistas para Uberaba e também levar os nossos para fora”, sintetiza Letícia.
Antes da Dom Capaz dar início às apresentações das bandas, o público conferiu a discotecagem de Yan, que faz parte do Coletivo Goma de Uberlândia que atua desde 2007, sendo um dos pioneiros entre os Coletivos do Fora do Eixo. “Hoje a gente tem uma cena independente muito legal em Uberlândia, mas tivemos que quebrar muitas barreiras para isso”; relata Yan, que completa dizendo que atualmente o Coletivo faz cerca de três a quatro eventos por semana, que vai desde o samba até o metal.
Numa fusão bem casada entre o rock e a MPB, surge no palco à banda Dom Capaz, que fez o público, ainda que tímido, dançar e cantar. Pela segunda vez se apresentando na cidade, os músicos perceberam que as pessoas estavam cantando suas canções e isso mostrou que o MySpace da Dom Capaz (www.myspace.com/domcapaz), está sendo bem acessado. 

Pouco tempo de estrada, mas com prêmios na bagagem, a banda uberabense Granvizir (www.myspace.com/granvizir) fechou a noite Megalomaníaca trazendo para o público um som com influências desde Beatles à AC/DC. Os músicos da banda, que já provaram do “intercâmbio” cultural promovido pelos Coletivos do Fora do Eixo, se apresentaram há cerca de duas semanas no 2º Festival Goma de Música Independente, evento promovido pelo Coletivo de Uberlândia, e foram muito bem recebidos pelo público da cidade.
A iniciativa do Coletivo Megalozebu chegou para mostrar que Uberaba tem muitos artistas ainda não consagrados pelo grande público, mas que merecem a atenção pela qualidade e seriedade do trabalho que estão desenvolvendo. E que o Megalozebu será uma ferramenta que vai abrir portas para a cultura independente da cidade.
Texto: Michelle Parron
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Fora do Eixo: http://www.foradoeixo.org.br/noticia.php?id=1039
Megalozebu: http://megalozebu.blogspot.com/
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